Quando participamos de um acampamento somos instruídos pelo nosso general, e nosso general é Jesus.
Evangelho de São Mateus 14, 01-13
Jesus depois de ter atravessado com os discípulos na barca, Ele subiu sozinho ao monte para falar com o Pai, pois entristeceu com a morte de João Batista.
Celebrando a memória de São João Maria Vianey, o evangelho de hoje nos relata a morte de São João Batista.
O governador Herodes quando ouviu falar de Jesus pensou que era João Batista que tinha voltado a viver. Herodes havia mandando matar João, e por isso estremece na base em pensar de ver o profeta voltar, porque a profecia incomoda. O mundo quer pessoas que não falem nada. E por que Herodes mandou matar João? Porque João tinha grande autoridade sobre a multidão que se reunia a beira do Jordão para ouví-lo. Quem quisesse escutar a verdade e nadar contra correnteza teria que ir ao encontro do Batista e isso incomodava Herodes.
Herodes separou-se de sua esposa e cometeu adultério com Herodíades que era esposa de seu irmão. O levítico proibia casamento entre parentes, e isso incomodou os judeus, e a voz da profecia se fazia em João. Então Herodes coloca João no cárcere para calar a voz da profecia.
Era aniversário de Herodes, então Herodíades não perdeu a oportunidade e pediu para sua filha Salomé dançar, que se sujeitou a um papel que não é de costume das famílias. E no meio da bebedeira Herodes disse para Salomé que daria aquilo que ela quisesse, e influenciada pela mãe ela pediu a cabeça de João Batista. E o profeta foi morto, mas a profecia não acabou.
OUÇA: Padre Gilson afirma: 'o profeta foi morto, mas a profecia não acabou'
O sangue dos mártires é semente dos novos cristãos. Diante dessa palavra o convite que recebemos neste acampamento, é uma convocação. Não podemos ver o que nós vemos. Não podemos concordar com o discurso de que no mundo encontraremos felicidade. Todos nós queremos ser feliz, e daí o mundo comercializa a felicidade. O natal já não é nascimento de Jesus, é festa do papai noel. A páscoa já não é ressurreição de Jesus é festa do coelhinho. Temos uma humanidade que se escraviza.
No meio de nós tem alguns filhos, vindos de nossas comunidades de restauração, quero dizer que esses foram resgatados e testemunham que longe Deus não há felicidade.
Esse acampamento de libertação é para nos levantar como igreja. Eu quero convocar os padres dizendo que somos uma grande força profética, podemos impedir que o mau cresça. Existe muita ovelha sem pastor, nós sacerdotes precisamos fazer uso do nosso ministério. Um padre santo arrasta um povo santo.
Que alegria é olhar para um bairro e ver numa quinta-feira quase dois mil jovens dentro da igreja. Não por causa do padre Gilson, mas por causa do sacerdócio que é da Igreja. Que alegria ver esse povo aqui, no qual pela profecia foram resgatados.
Não cale! Levante sua voz! Que nesta Santa Missa vocês rezem por aqueles que receberam o ministério de lembrar ao mundo que Deus existe, os padres. Vamos fazer valer o sangue de João Batista e também do grande profeta Jesus Cristo.
Só um convertido pode entender outro convertido. Nas nossas paróquias nós precisamos nos entender, não pode mais haver brigas. Nossos jovens estão sendo arrastados pelo satanismo. Nos EUA tem até igreja de satanás, e nós ainda continuamos brigando por coisinhas nas nossas paróquias, até por causa de microfone, temos que brigar pelo reino. Nos diferentes carismas temos que lutar pelo reino.
Que se levante neste acampamento um povo que testemunhe. Quanto mais na lama você esteve, maior o seu testemunho, não se intimide. Mostre com sua vida que você decidiu ser profeta. Não aceite esse mundo que está destruindo sua vida.
Pode vir Herodes e Herodíades e cortar a cabeça dos nossos profetas que nossa voz não irá se calar, o Espírito Santo suscitará mais profetas. Podem cortar minha cabeça que as pedras falarão.
Diga: Senhor eu te empresto os meus lábios a minha boca, eu quero ser profeta nos dias de hoje.
OUÇA: Padre Gilson diz que uma das maneiras que nós exercitamos as profecias é ajudando os soldados que estão na batalha
Transcrição: Willieny Isaias
Fotos: Renan Félix
Áudios: Tatiane Bastos
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